A greve dos trabalhadores e trabalhadoras da Casan começou nesta terça-feira, dia 04 de junho, em protesto a não prorrogação do ACT, a retirada de direitos históricos da categoria, não contratação via concurso público, ameaças e perseguições e terceirizações indiscriminadas por parte da diretoria da Casan.
Há um déficit de 400 trabalhadores, número da própria Casan, e a diretoria atual não chama os aprovados do concurso público vigente.
O governador Jorginho Mello se comprometeu, através da assinatura de Termo-compromisso, a fortalecer a Casan e utilizá-la como ferramenta para universalização do saneamento no Estado, reduzir as terceirizações e ampliar a contratação de pessoal, bem como respeitar os direitos dos trabalhadores e os sindicatos. Confira o Termo: https://www.sintaema.org.br/site/wp-content/uploads/Compromisso-Jorginho.pdf
Mas, o caminho que a direção da Casan está tomando é de uma gestão temerária, exatamente o contrário do proposto pelo compromisso do governador, prejudicando o atendimento à população e atacando os trabalhadores e suas representações.
O governador precisa retomar as rédeas da companhia, e redirecioná-la para o cumprimento do seu compromisso com os trabalhadores e com a sociedade, de modo a possibilitar a melhoria do atendimento e a ampliação das metas do saneamento.
OS TRABALHADORES DENUNCIAM:
* A má gestão da diretoria da Casan;
* O processo de sucateamento da empresa;
* A omissão do governador Jorginho Mello e da direção da Casan em aprovar o PLC 040/23;
* O não cumprimento da carta-compromisso do governador, por parte da direção da Casan;
* A tentativa de impor a cláusula da MORDAÇA no nosso representante no Conselho de Administração;
* A não contratação de 400 pessoas via concurso para poder atender bem à população;
* O processo de adoecimento dos trabalhadores, resultado das famigeradas jornadas de trabalho impostas pela diretoria.
Os trabalhadores seguem em luta por todo o estado, em defesa da Casan pública e por nenhum direito a menos.