Diante das recentes declarações da diretoria da Casan sobre a greve estadual iniciada nesta terça (4), é necessário desmentir as informações divulgadas pela empresa.
A Casan alega que o atendimento das reivindicações geraria um impacto financeiro de R$ 85 milhões por ano, comprometendo o orçamento da Companhia. No entanto, o que os trabalhadores reivindicam essencialmente é a manutenção do atual ACT em vigor há décadas, o que não representa acréscimo substancial nas contas da empresa.
No afã de enganar a população omitem que que entregaram ao Sintaema uma PAUTA BOMBA suprimindo 12 cláusulas conquistadas há décadas.
SINTAEMA REPRESENTA MAIS DE 75% DA CATEGORIA
A empresa também afirma que, entre os 11 sindicatos representantes dos trabalhadores, apenas o Sintaema não aceitou a proposta. O que a Casan omite é que o Sintaema representa quase 75% da categoria, sendo o principal porta-voz dos trabalhadores.
GOVERNADOR, CUMPRA A CARTA COMPROMISSO
Os trabalhadores buscam garantir condições dignas de trabalho, além de exigir o cumprimento da carta compromisso assumida pelo Governador Jorginho Mello e a Vice-Governadora Marilisa Boehm. Ambos, durante a campanha, se comprometeram com a não privatização e o fortalecimento da Casan pública; contratações via concurso público; manutenção dos direitos da categoria e respeito aos sindicatos.
DÉFICIT DE TRABALHADORES E SOBRECARGA
Atualmente, há um déficit de mais de 400 trabalhadores apenas nas áreas de manutenção e operação, o que leva os trabalhadores a uma exaustiva carga de horas extras. Existe um concurso público em vigor, prestes a vencer, e é imprescindível a contratação dos aprovados para atender bem a população, e evitar o adoecimento dos trabalhadores.
GESTÃO INEFICIENTE
A gestão atual tem sido marcada por ineficiência e falta de respeito para com os trabalhadores. A negativa em aceitar propostas que melhorariam as condições de trabalho e evitariam a greve, é um reflexo dessa postura intransigente, que prejudica não só os funcionários, mas toda a população.
Os trabalhadores seguem firmes e mobilizados, lutando por condições dignas de trabalho e por um atendimento de qualidade.