Alguns trabalhadores perderam tudo, outros ficaram ilhados em meio a enchente e aos deslizamentos, mas GRH exige compensação de horas àqueles que não conseguiram ir trabalhar
Na última semana boa parte do estado de Santa Catarina foi arrastado pela força das chuvas. Inundações, alagamentos e quedas de barreiras fizeram com que 17 municípios decretassem estado de emergência. Os dados da defesa civil apontam para mais de 880 pessoas desalojadas. Muitas destas pessoas perderam tudo que tinham e por pouco sobreviveram. Famílias se salvaram com uso de cordas para não serem levadas pelas correntezas enquanto helicópteros de resgate trabalhavam 24h para salvar a vida dos catarinenses.
Colegas nossos da CASAN tiveram suas casas destruídas e outros ficaram impedidos de ir ao trabalho por conta dos deslizamentos e das enchentes. Em contrapartida, fomos informados de que a GRH – que neste momento deveria estar mobilizada numa campanha de solidariedade às vítimas das chuvas – estava exigindo compensação de horas aos trabalhadores.
Em conversa com o diretor Evandro, ele informou que essa determinação não havia partido da direção da Casan e que iria buscar orientar as chefias.
Exigimos respeito com o povo catarinense e com nossos colegas trabalhadores e trabalhadoras da CASAN que perderam tudo que tinham e também aqueles que devido aos alagamentos não puderam comparecer ao trabalho. Que a gerência de RH tenha mais sensibilidade e se solidarize com estas pessoas ao invés de apenas se preocupar com o registro das horas de trabalho que devido a uma tragédia não puderam ser laboradas. A vida em primeiro lugar!