O presidente do Sintaema, José Mafra, juntamente com os dirigentes Genilson Gomes e Meark Batista, participaram de reunião, realizada no dia 11/10, com representantes da Casan e vereadores do município de Morro da Fumaça, para debater o ato do prefeito, Noi Coral, de rompimento de contrato com a Casan e contratação de empresa – sem licitação e em caráter de urgência – para operar serviços no município.
Na reunião, realizada na Câmara de Vereadores, o Superintendente Regional Sul/Serra da Casan, Vilmar Tadeu Bonetti, destacou as formas como o rompimento foi feito, sem conversa com a Casan. “Deixo claro que continuamos abertos para conversar com a Administração Municipal”.
Segundo o presidente do Sintaema, José Mafra, o melhor caminho para esse impasse é construir um diálogo franco e aberto entre todas as partes, isso também inclui o Poder Judiciário (ora avocado). “O diálogo pode ser o caminho para o entendimento ou, em última análise, para convocação de uma audiência pública, em que a parte mais interessada (no caso a população) poderá ser ouvida e também opinar”, ressaltou.
A municipalização, realizada sem consulta à população e nem mesmo ao legislativo municipal, custará aos cofres do município de Morro da Fumaça cerca de R$ 1.400.000, em seis meses de contrato, sendo que não há estimativa de arrecadação para este período.